quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Inventor da Máquina Fotografica

O título de 'inventor da fotografia' pertence ao francês Louis-Jacques Daguerre. Em 7 de janeiro de 1839, Daguerre apresentou na Academia Francesa de Ciência, em Paris, sua invenção o daguerreótipo. Esse aparelho consistia em uma caixa preta, na qual era colocada uma chapa de cobre prateada e polida que, submetida a vapores de iodo, formava sobre si uma camada de iodeto de prata. Essa placa era exposta à luz dentro de uma câmara escura por 4 a 10 minutos. Depois, era revelada em vapor de mercúrio aquecido, que aderia ao material nas partes onde ele havia sido sensibilizado pela luz, formando a imagem.


Evolução da Fotografia

No séc. XIX, os primeiros aparelhos de tomada de vistas de Niepce, Talbot e Daguerre eram construídos segundo o princípio da câmara escura em uso depois do séc. XVII. Consistiam em duas caixas retangulares de madeira que corriam uma na outra para realizar a focagem da imagem, com uma abertura para a objetiva e um lugar para a placa fotográfica 




O primeiro aparelho comercial, foi concebido por Daguerre e fabricado por Alphonse Giroux a partir de 1839. A primeira câmara com lentes interligadas de foco simultâneo foi fabricada a partir de 1880 por R. & J. Beck.



Em 1882, o inglês George Hare construiu um protótipo de uma câmara de fole que permitia passar do formato horizontal para o vertical. 






Nos primeiros tempos da fotografia, a exposição realizava-se tirando manualmente a tampa da objetivas e contando o tempo tido como necessário para a mesma, tempo esse determinado a partir da experiência. 



Em 1888, S. McKellen registrou a patente da primeira máquina "reflex" em que o espelho se deslocava automaticamente durante a exposição, pois estava ligado a um obturador de cortina.



A primeira câmara de grande divulgação, a Kodak produzida por George Eastman nos EUA, a partir de 1888, continha um rolo de filme com 6,35 cm de largura com o qual se obtém cem exposições em forma de círculo. Quando o filme acabava a câmara tinha de ser devolvida ao fabricante onde era aberta e se fazia a revelação do filme e a positivação. Seguidamente era recarregada, lacrada e devolvida ao cliente. Inicialmente o filme usado era sensibilizado em papel, mas em 1889, Eastman introduziu o primeiro filme sensibilizado em película transparente.



Desde o início do séc. XX a evolução das máquinas fez-se mais pelo refinamento e aperfeiçoamento do que por grandes invenções. Destacaram-se nessa evolução a Linhof de 1910, câmara profissional de alta qualidade, e a Vest Pocket Autographic Kodak de 1915 entre outras.

  


Em 1924 surgiu a Ermanox, câmara lindíssima, com uma única chapa fotossensível e com uma objetiva de f2, muito luminosa para a época. Até à 2ª Guerra Mundial a maioria das câmaras utilizou filme em rolo.

Em 1948 Edwin H. Land introduziu uma das câmaras mais importantes para a fotografia de amador, a Polaroid, que permitia a realização de fotografias instantâneas (estas eram sensibilizadas e reveladas dentro do próprio aparelho). Porém sempre foram de fraca definição/qualidade.



Os melhoramentos começaram a partir das décadas de 50 e 60, com a entrada dos japoneses no mercado mundial, iniciada pela Nikon em 1948, tornaram as 35 mm SLR o modelo mais versátil e popular em todo o mundo, sendo particularmente usadas por foto-jornalistas e amadores.

As câmaras de médio e grande formato ficaram essencialmente destinadas à moda, publicidade, retrato e recolha de documentos. Nas câmaras de médio formato destaca-se a Hasselblad, de origem sueca, como uma das mais utilizadas para trabalhos de estúdio.



O APS ("Advanced Photo System") foi uma nova geração de filmes (24 mm), máquinas e acessórios, lançada em 1996 pelos principais fabricantes de material fotográfico generalista - Kodak, Nikon, Canon, Minolta, Fuji, Agfa, Olympus e Konica. 
O Formato APS combina a química tradicional da fotografia a cores com a tecnologia digital, mas com a massificação da fotografia digital a partir do início do séc. XXI, tem caído em desuso.


Câmaras instantâneas



Câmaras panorâmicas

Como o seu nome indica, as câmaras panorâmicas permitem captar imagens com ângulos de visão que vão até aos 360 º.
São câmaras especiais para fotografia com grande angular, que permitem registrar simultaneamente um grande campo visual. Dividem-se em dois grandes grupos: as de objetiva fixa e as de objetiva rotativa. Outra característica destas câmaras é a proporção do formato da imagem: a largura é muito maior do que a altura.




Câmaras estereoscópicas

As câmaras estereoscópicas com duas, três ou quatro objetivas, permitem fotografar com efeitos tridimensionais.



Câmaras miniatura

A primeira câmara miniatura foi patenteada em 1892 por W. V. Esmond. Realizava 25 fotografias 38 mm, sensibilizadas num filme especial feito pela Kodak.



Câmaras eletrônicas

A primeira câmara a incorporar um flash eletrônico, foi a Vitrona da Voigtlander, em 1964. Curiosamente, precisava de um punho enorme e pouco ergonômico para as pilhas de alimentação do flash. 
A primeira câmara com sistema autofocus foi a Minolta 7000, em 1985 (c.27, ao lado).



História da fotografia no Brasil

Por volta de 1860, chega ao Brasil a técnica do colódio úmido (negativo feito sobre placas de vidro sensibilizadas com uma solução química), que melhora a qualidade da matriz, isto é do negativo, e faz proliferar os estúdios de retratistas nas principais cidades brasileiras...


Em 1864, já tínhamos cerca de trinta destes artistas instalados no Rio de Janeiro. Há famosos e obras que ainda se revelam primas. Dentre esses o alemão Revert Henrique Klumb e Joaquim Insley Pacheco.

E por aí seguem os sucessos do novo invento dando forma e cor definitiva à paisagem brasileira, às praças, a elite, em registros que valem por si e pela preservação do tempo no grato registro do documento fotográfico, ainda que os equipamentos de então possam ser considerados rudimentares diante da alta tecnologia e popularização das máquinas hoje dispostas nas esquinas.

Ainda assim, é preciso sensibilidade e mesmo com todos os truques das máquinas moderníssimas, faz-se a fotografia, mas a arte da foto resta preservada a poucas lentes.

E os olhos expressivos, as poses compostas, os detalhes bem demonstrados, as palmeiras em balanço, os monumentos das cidades ou o traço simples do casario modesto, as folhas derrubadas, o lixo aglomerado, o carvoeiro tisnado, o instantâneo para o jornal, o improviso que alcança o incauto e o distraído, a solenidade das festas, as roças, as obras urbanas, os folguedos populares, os deuses e os mitos que assanham multidões, em tudo e por todos os cantos o milagre da fotografia é capaz de desnudar, até o que restar sob as vestes seculares, como o que possa servir de prova e estudos nos laudatórios processos que porfiam entre si em busca da verdade do crime.

E tudo vejo com os olhos que conhecem a floresta e são lavados pela imensidão dos rios de água límpida, bem da cidade do povo manaós, de cuja belle époque a fotografia registrou mitos, lendas, paragens, orgias e misérias.

Pelo rincão do norte não faltaram o gênio e a criação, e a mesma arte fez-se nas matas, seringais, cidades, saraus e mundanismo, pelos anos 1900, pouco antes e além depois, em falas que mesclavam alemão, inglês, francês e português dos lusos...

O alemão ALBERT HENSCHEL abre escritório no Recife, em Salvador, no Rio de Janeiro e em São Paulo, tornando-se o primeiro grande empresário da fotografia brasileira no século XIX. Nessa época, destacam-se ainda:

  • Walter Hunnewell, que faz a primeira documentação fotográfica da Amazônia.
  • Marc Ferrez que produz fotos panorâmicas de paisagens brasileiras. 
  • Militão Augusto De Azevedo, primeiro a retratar sistematicamente a transformação urbana da cidade de São Paulo.


Os principais tipos de câmeras fotográficas

Celular

Atualmente não podemos de deixar de falar dos famosos acessórios que se tornaram os celulares, os mais antigos tinham as suas câmeras com resolução VGA, possuía uma tecnologia simples usada em webcams e com baixa resolução. Hoje podemos adquirir celulares com câmeras com uma tecnologia bem próxima à das câmeras ultracompactas. A geração atual, por exemplo, já possui modelos de mais de 05 megapixels.





Câmeras ultracompactas

As câmeras ultracompactas vão bolso, pois são superfinas. Devido à forte miniaturização, é um tipo de câmera bem mais caro que as compactas normais. Tem zoom de 3x e varia de 08 a 12 megapixels. Nestes modelos encontram-se recursos automáticos, onde a câmera faz tudo é só ligar e clicar, e também traz alguns recursos que podem ser controlados, tais como: ISO, Zoom, Flash, número de disparos, macro, temporizador este são os mais comuns.



Digitais ultracompactas

As digitais ultracompactas, na maioria usam baterias de íon de lítio. Elas são mais leves, têm maior capacidade de armazenamento e não sofrem efeito memória, ou seja, dispensam o uso até o fim para serem recarregadas.



Câmeras compactas

Atualmente, são as mais comuns no mercado e as mais vendidas nas lojas, por representarem a melhor relação custo/benefício. Sendo muito simples de usar e não tendo controles manuais (como as ultracompactas), são as preferidas dos fotógrafos iniciantes e amadores, que desejam apenas apontar e disparar (point-and-shoot). O zoom varia de 3X a 5X, e têm até 5 a 15 megapixels.

Alguns modelos: Kodak Easyshare Z950, Fujifilm Finepix F200EXR, Câmera Lumix LX3, Sony Cyber-shot DSC-WX1.



Câmeras intermediárias – Bridge (ponte)

Também chamada de super zoom, são câmeras de transição, que fazem a ponte (bridge) entre as amadoras e as profissionais. As câmeras intermediárias representam uma transição entre as compactas e as DSLR. Elas não permitem a troca de lentes, mas normalmente sua lente fixa dispõe de um zoom incrível, com modelos de até 36X, sendo muito versáteis!



Nikon P90

Geralmente oferecem controles manuais completos, similares às DSLR, exceto um range menor de sensibilidade ISO devido ao menor tamanho de seu sensor de imagem. Em tamanho e peso, são comparáveis às menores DSLR.

Se você é um entusiasta e procura uma boa câmera que te permita ter controle manual sobre as fotos, mas não deseja gastar dinheiro mais futuramente na compra de lentes e outros acessórios, esta pode ser uma ótima opção.

Um modelo bastante conhecido é a Nikon P100. Com recursos bacanas, e com um super-zoom de 26X.



Canon G9

Outros modelos populares são a Nikon Coolpix P500, Sony Cybershot H50, a Sony DSC-HX1, Fufifilm Hs10, Fujifilm S200, entre diversos outros, incluindo da Kodak e Olimpus.



DSLR ou Reflex

DSLR significa, em inglês: Digital Single Lens Reflex Câmeras utilizadas por profissionais e por amadores mais avançados. Nestes modelos, a imagem vista no visor óptico é vinda da lente e refletida internamente por um sistema de espelhos (ao contrário das compactas, que utilizam um visor com imagem separada da lente). A DSLR se caracteriza, também, pelas lentes removíveis e intercambiáveis.

O visual das DSLR é inconfundível, pois quase todas têm uma “corcova” no meio do corpo. Cada uma das principais marcas de câmeras oferece DSLRs e uma linha de objetivas que só encaixam em suas próprias câmeras, sendo incompatíveis com as da concorrência. Assim, escolher uma marca de SLR implica na escolha de uma gama fechada de objetivas. As câmeras SLR possibilitam a troca das lentes, atendendo às exigências do fotógrafo em diversas situações diferentes.



Nikon D700

Aqui tem uma referência a câmera de entrada, avançadas ou semiprofissionais e profissionais, o que é muito relativo à utilização da câmera, considera as de entrada tem aproximadamente 10 megapixels, exemplos: a Canon EOS Rebel XTi e XSi, Sony Alpha 350, Nikon D40 e D60. E semiprofissionais ou avançadas exemplos: Canon EOS 40D, Olympus E-3, Pentax K20D e Nikon D300 e Nikon D7000. Exemplos de SLRs profissionais: Nikon D3 e Canon EOS-1Ds Mark III.



Tipos de Fotografias

Fotografia em preto e branco

A fotografia nasceu em preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco, no início do século XIX. Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o daguerreótipo - aproximadamente na década de 1823 - até aos filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica e diminuição dos custos. Os filmes atuais têm uma grande gama de tonalidade, superior até mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Por isso, as fotos feitas com filmes PB são superiores as fotos coloridas convertidas em PB.



Meio tom

As fotografias em preto e branco destacam-se pela riqueza de tonalidades; a fotografia colorida não tem o mesmo alcance dinâmico.

Na fotografia P&B se costuma utilizar a luz e a sombra de forma mais proeminente para criar efeitos estéticos -­ há quem prefira fotografar apenas em filme preto e branco, mesmo com a maior facilidade e menor custo do equipamento digital. Os sensores das câmeras digitais ainda possuem alcance dinâmico muito menor do que a fotografia P&B e mesmo da colorida, estando mais próximo do slide.


Fotografia colorida

A fotografia colorida foi explorada durante o século XIX e os experimentos iniciais em cores não puderam fixar a fotografia, nem prevenir a cor de enfraquecimento. Durante a metade daquele século as emulsões disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas pela cor verde ou pela vermelha - a total sensibilidade a cor vermelha só foi obtida com êxito total no começo do século XX. A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o Autocromo, somente chegou ao mercado no ano de 1907 e era baseado em pontos tingidos de extrato de batata.

O primeiro filme colorido moderno, o Kodachrome, foi introduzido em 1935 baseado em três emulsões coloridas. A maioria dos filmes coloridos modernos, exceto o Kodachrome, são baseados na tecnologia desenvolvida pela Agfa-color em 1936. O filme colorido instantâneo foi introduzido pela Polaroid em 1963.

A fotografia colorida pode formar imagens como uma transparência positiva, planejada para uso em projetor de slides (diapositivos) ou em negativos coloridos, planejado para uso de ampliações coloridas positivas em papel de revestimento especial. O último é atualmente a forma mais comum de filme fotográfico colorido (não digital), devido à introdução do equipamento de foto impressão automático.


Fotografia panorâmica

A fotografia panorâmica, assim como a palavra panorama, refere-se a uma vista inteira de uma área circunvizinha. As fotografias panorâmicas tentam capturar tal vista.

A máquina fotográfica 360° é uma câmera fotográfica capaz de fazer uma única fotografia panorâmica completa (abrangendo toda a volta) a partir de um determinado ponto.



Mural de fotos

Preta e branca, P&B, Sépia, Panorâmica e Colorida




Fotografia na era dígital

Fotografia digital é uma imagem digital obtida por meio de uma câmera digital. Sendo um arquivo digital, pode, utilizando um computador, ser editada, impressa, enviada por e-mail ou armazenada em qualquer dispositivo de armazenamento digital.

A fotografia tradicional era um fardo considerável para os fotógrafos que trabalhavam em localidades distantes - como correspondentes de órgãos de imprensa - sem acesso às instalações de produção. Com o aumento da competição com a televisão, houve um aumento na urgência para se transferir imagens aos jornais mais rapidamente.

Fotógrafos em localidades remotas carregariam um minilaboratório fotográfico com eles, e alguns meios de transmitir suas imagens pela linha telefônica. Em 1990, a Kodak lançou o DCS 100, a primeira câmera digital comercialmente disponível. Seu custo impediu o uso em fotojornalismo e em aplicações profissionais, mas a fotografia digital surgiu neste momento.

Em 10 anos, as câmeras digitais se tornaram produtos de consumo, e estão, de modo irreversível, substituindo gradualmente suas equivalentes tradicionais em muitas aplicações, pois o preço dos componentes eletrônicos cai e a qualidade da imagem melhora.
A Kodak anunciou em janeiro de 2004 o fim da produção da câmeras reutilizáveis de 35 milímetros após o término daquele ano. Entretanto, a fotografia "líquida" irá perdurar, pois os amadores dedicados e artistas qualificados preservam o uso de materiais e técnicas tradicionais.

Alguns fotógrafos Brasileiros

Sebastião Salgado


Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Em suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, ele fez sua primeira sessão de fotos com a Leica da sua esposa. Fotografar o inspirou tanto que ele tornou-se independente em 1973, fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris.


Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado foi a documentar o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan no dia 30 de março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem à África.

Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O "Homem em Pânico", resultado de uma longa colaboração de doze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. 

Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores rurais. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em !Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamado internacionalmente. 

Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.

Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias "As Imagens da Amazônia", que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick vivem atualmente em Paris. 


Obras

Trabalhadores, Terra, Serra Pelada, Outras Américas, Retratos de Crianças do Êxodo, Exodos, O Fim do Pólio. Um Incerto Estado de Graça, O Berço da Desigualdade, África, Gênesis 





Miguel Rio Branco

Miguel da Silva Paranhos do Rio Branco (1946) pintor, fotógrafo, diretor de cinema, além de criador de instalações multimídia, filho de diplomata brasileiro, neto de J. Carlos. Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro. 

Em 1966 estudou no New York Institute of Photography e em 1968 na Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de Janeiro. Rio Branco começou expondo pinturas em 1964, fotografias e filmes em 1972. Trabalhou como fotógrafo e diretor de filmes experimentais em Nova Iorque de 1970 a 1972. Desenvolveu um trabalho documental de forte carga poética. Em pouco tempo foi reconhecido como um dos melhores foto jornalistas de cor. 

Seu trabalho fotográfico foi visto em várias exposições nos últimos 20 anos, como no Centre George Pompidou, Paris; Bienal de São Paulo, 1983; no Stedelijk Museum, Amsterdam, 1989; no Palazzo Fortuny, Venice, 1988; Burden Gallery, Aperture Foundation, New York, 1986; Magnum Gallery, Paris, 1985; MASP, São Paulo; Fotogaleria FUNARTE, Rio de Janeiro, 1988; Kunstverein Frankfurt, in Prospect 1996; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1996. 

Miguel Rio Branco dirigiu 14 curtas metragens e fotografou 8 longas. Seu trabalho mais recente como diretor de fotografia pode ser visto em 1988 no filme “Uma avenida chamada Brasil” de Otavio Bezerra. As fotografias de Rio Branco foram publicadas em diversas revistas como Stern, National Geographic, Geo, Aperture, Photo Magazine, Europeo, Paseante. Dulce Sudor Amargo.

Possui obras nas seguintes instituições: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo; o Museu de Arte de São Paulo; Centro George Pompidou, Paris; o San Francisco Museum of Modern Art; o Stedelijk Museum, Amsterdam; o Museum of Photographic Arts of San Diego e no Metropolitan Museum of New York. 




Araquém Alcântara

Um dos mais importante fotógrafos de natureza do Brasil nasceu em Florianópolis (SC) e foi criado em Santos, no litoral de São Paulo. A trajetória profissional de mais de três décadas inclui passagens pelas revistas "Isto É" e "Veja", mas foi mesmo na carreira independente a partir de 1985 que Araquém Alcântara mais se destacou.

Por todo o país, o premiado fotógrafo captura com sua objetiva, desde os anos 1970, a biodiversidade e cultura brasileiras. do país.

A carreira de sucesso também é reconhecida no exterior. Araquém foi o primeiro brasileiro convidado a produzir uma edição especial para a revista "National Geographic", intitulada "Bichos do Brasil", possui fotografias em acervos de museus internacionais e é o único brasileiro a integrar a equipe de um dos maiores bancos de imagens da vida selvagem do Japão, o Nature Productions, de Tóquio.


Da sua produção constam:
  • 16 livros.
  • 18 livros em co-autoria.
  • 3 prêmios internacionais e 32 prêmios nacionais.
  • 56 exposições individuais e 25 exposições coletivas.
  • Inúmeros ensaios e reportagens para jornais e revistas do Brasil e exterior.