quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Alguns fotógrafos Brasileiros

Sebastião Salgado


Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Em suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, ele fez sua primeira sessão de fotos com a Leica da sua esposa. Fotografar o inspirou tanto que ele tornou-se independente em 1973, fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris.


Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado foi a documentar o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan no dia 30 de março de 1981, em Washington. A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem à África.

Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O "Homem em Pânico", resultado de uma longa colaboração de doze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. 

Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores rurais. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em !Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamado internacionalmente. 

Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.

Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias "As Imagens da Amazônia", que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick vivem atualmente em Paris. 


Obras

Trabalhadores, Terra, Serra Pelada, Outras Américas, Retratos de Crianças do Êxodo, Exodos, O Fim do Pólio. Um Incerto Estado de Graça, O Berço da Desigualdade, África, Gênesis 





Miguel Rio Branco

Miguel da Silva Paranhos do Rio Branco (1946) pintor, fotógrafo, diretor de cinema, além de criador de instalações multimídia, filho de diplomata brasileiro, neto de J. Carlos. Atualmente vive e trabalha no Rio de Janeiro. 

Em 1966 estudou no New York Institute of Photography e em 1968 na Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de Janeiro. Rio Branco começou expondo pinturas em 1964, fotografias e filmes em 1972. Trabalhou como fotógrafo e diretor de filmes experimentais em Nova Iorque de 1970 a 1972. Desenvolveu um trabalho documental de forte carga poética. Em pouco tempo foi reconhecido como um dos melhores foto jornalistas de cor. 

Seu trabalho fotográfico foi visto em várias exposições nos últimos 20 anos, como no Centre George Pompidou, Paris; Bienal de São Paulo, 1983; no Stedelijk Museum, Amsterdam, 1989; no Palazzo Fortuny, Venice, 1988; Burden Gallery, Aperture Foundation, New York, 1986; Magnum Gallery, Paris, 1985; MASP, São Paulo; Fotogaleria FUNARTE, Rio de Janeiro, 1988; Kunstverein Frankfurt, in Prospect 1996; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, 1996. 

Miguel Rio Branco dirigiu 14 curtas metragens e fotografou 8 longas. Seu trabalho mais recente como diretor de fotografia pode ser visto em 1988 no filme “Uma avenida chamada Brasil” de Otavio Bezerra. As fotografias de Rio Branco foram publicadas em diversas revistas como Stern, National Geographic, Geo, Aperture, Photo Magazine, Europeo, Paseante. Dulce Sudor Amargo.

Possui obras nas seguintes instituições: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Moderna de São Paulo; o Museu de Arte de São Paulo; Centro George Pompidou, Paris; o San Francisco Museum of Modern Art; o Stedelijk Museum, Amsterdam; o Museum of Photographic Arts of San Diego e no Metropolitan Museum of New York. 




Araquém Alcântara

Um dos mais importante fotógrafos de natureza do Brasil nasceu em Florianópolis (SC) e foi criado em Santos, no litoral de São Paulo. A trajetória profissional de mais de três décadas inclui passagens pelas revistas "Isto É" e "Veja", mas foi mesmo na carreira independente a partir de 1985 que Araquém Alcântara mais se destacou.

Por todo o país, o premiado fotógrafo captura com sua objetiva, desde os anos 1970, a biodiversidade e cultura brasileiras. do país.

A carreira de sucesso também é reconhecida no exterior. Araquém foi o primeiro brasileiro convidado a produzir uma edição especial para a revista "National Geographic", intitulada "Bichos do Brasil", possui fotografias em acervos de museus internacionais e é o único brasileiro a integrar a equipe de um dos maiores bancos de imagens da vida selvagem do Japão, o Nature Productions, de Tóquio.


Da sua produção constam:
  • 16 livros.
  • 18 livros em co-autoria.
  • 3 prêmios internacionais e 32 prêmios nacionais.
  • 56 exposições individuais e 25 exposições coletivas.
  • Inúmeros ensaios e reportagens para jornais e revistas do Brasil e exterior.



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